Caro coordenador do jornal O PAÍS, antes de mais, desejo-lhe saúde e paz nesta Quinta-feira!
O vosso espaço tem contribuído para a elevação pública e social dos leitores, por isso vou escrever sobre as falhas no sistema de compra de energia pré-pago da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) em Luanda e um pouco pelo país.
Enquanto cliente da ENDE, esta semana, senti-me mal por ficar privado de energia eléctrica nos canais presenciais e não presenciais por conta de uma queda no sistema informático.
Isso deixou-me mal, porque muitas coisas em casa ficaram paradas e isso acabou por não ter qualquer respaldo da ENDE, visto que senti uma parte do meu contrato com a empresa violado.
Fiquei dois dias sem corrente eléctrica e alguns produtos perecíveis na arca foram à vida e isso não tem volta onde quer que seja, logo quem perde continua a ser o consumidor.
Por esta via, gostaria que a associação de defesa dos consumidores interviesse, no sentido de saber da ENDE como ficam os prejuízos causados pela falta de energia eléctrica nesses dias.
Aliás, é preciso perceber que a falha não foi nossa, mas sim da empresa fornecedora do produto o qual consumimos pagando, pois acredito que se a falha decorresse do nosso lado, teríamos alguma sanção inerente às cláusulas contratuais gerais, ainda bem que a ENDE resolveu a situação, mas não devia ficar somente por aí.
José A. Mbuia, Cassequel