À coordenação do jornal OPAÍS, muito obrigado pela oportunidade e votos de óptima quarta-feira! Nos últimos dias, em conversa de bar e nos locais públicos de maior concentração no bairro Popular, no distrito urbano do Golfe, em Luanda, só se fala da forma como os cidadãos estrangeiros, nigerianos e outros, por serem comerciantes de peças de carro e terem maior poder financeiro, tratam as jovens que com ele se envolvem sexualmente.
É que eles se aproveitam da fraca condição social das jovens, inclusive algumas mais velhas e chefes de família com marido em casa, para fazerem das suas.
As meninas são maltratadas em muitos aspectos, tudo por conta de pequenos trocados em kwanzas para satisfazerem as suas necessidades, sem o mínimo de cuidado. Já há casos de cidadãos estrangeiros comerciantes que já foram parar às forças policiais, acusados de vários crimes de agressão física, violação e fuga à paternidade, mas acabam por ficar em liberdade.
Volta e meia, os mesmos estrangeiros “estampam” na cara das meninas, às vezes menores, de que elas são pobres e que os polícias também, por isso o caso vai ficar em nada, basta dar uma gasosa ao chefe ou ao agente em serviço.
Ninguém, sendo adulta, é proibida de se envolver com um estrangeiro, mas este, pelo menos, deve respeitar as leis do país em que se encontra, pois que está demais no Popular e no Golfe.
POR: Mateus A. Libengue, Golfe II