Caro coordenador do Jornal OPAÍS, saudações! Estou satisfeito por escrever pela primeira vez para o vosso diário. Estou destroçado. Não sei o que se passa com os nossos jovens.
Li, neste Domingo, num jornal privado que uma jovem de apenas 17 anos de idade foi atingida mortalmente por um disparo de arma de fogo feito por um agente da Polícia Nacional, na madrugada de Domingo, no bairro Quituma, na província do Uíge, terra que me viu nascer.
Afinal, o facto ocorreu quando um grupo de jovens que convivia durante a passagem de ano desentendeu-se e, na sequência, partiram para actos de desacato e desordem na via pública. Mais uma vez, os nossos jovens não acataram os conselhos do Presidente da República, João Lourenço.
A vida não acaba em Dezembro. Estamos mesmo doentes… Muito triste. Claro que o efectivo deve responder criminalmente, tudo porque a vida humana não tem preço. Mas não irei culpar o homem que protagonizou este acto.
Atenção: nada a ver com falta de sensibilidade. Tenho a certeza de que não terá sido intencional, visto que a nossa Polícia sempre defendeu a população. a justiça seja feita!
POR: Manuela Aristides
Mbondo Chapé, Luanda