Saudações calorosas, ilustre responsável pelo jornal OPAÌS, extensivo a todo o seu corpo redactorial! Caro Senhor, venho por intermédio desta carta manifestar o meu descontentamento com a gestão “muda” da EPAL, que remete os moradores do bairro Honga, concretamente os da conhecidíssima rua da farmácia de vidro, arredores do Lar do Patriota, a uma situação assaz deprimente.
A área em referência situa-se numa pendente que vai dar ao rio Cambamba, facto que favorece a circulação da água com boa velocidade, dispensando qualquer esforço de máquinas para fazer fluir a água pelas canalizações. Apesar dessa constatação, o bairro Honga está há mais de uma semana que a água não jorra nas toneiras da minha e de outras casas desta rua.
Nós não temos qualquer informação ou justificação da direcção da empresa a comunicar sobre um qualquer problema que tenha afectado o sistema de distribuição, caso haja, e o tempo que levará para repor a normalidade da água que tanta falta faz para o bem-estar das pessoas. Neste transcurso de pouco mais de sete dias, o meu tanque de 15 mil litros já atingiu o fundo e, assim, serei forçado a contratar uma cisterna de água para me prover deste líquido precioso para as lidas domésticas.
Para terminar, gostava de deixar um apelo à nova administração da EPAL para levar esta reclamação em consideração e resolvê-la no mais curto espaço de tempo, porque está demais, está um sufoco ficar sem água, além de que devem pugnar por uma gestão mais comunicativa com os vossos clientes.
POR: Obrigado!
Tusevo João
Honga, lar do Patriota