À coordenação do jornal O PAÍS, saudações e votos de óptima Terça-feira… O vosso título, no online e no físico, tem sido uma carta orientadora para mim em vários aspectos, visto que é generalista e como estudante de comunicação social, no IMEL, em Luanda, facilita a minha compreensão.
Sou morador do Morro Bento, mas frequento muito o Bairro Huambo, ali pelas bandas do Campo do Interclube, no Rocha Pinto, por causa de uma tia que lá reside há mais de duas décadas. Confesso que visitar a minha tia, nos últimos dias, no Bairro Huambo, tem sido difícil, porque o crime e a luta de grupos está em caixa alta naquela zona.
Na semana passada, uma luta de grupos, antes e depois do funeral de um jovem, também de grupo, colocou o bairro em “estado de sítio”. Os disparos de arma de fogo e o uso de outros objectos contundentes no campo de batalha, aumentou a preocupação dos moradores.
Cheguei, por sorte, à casa da minha tia mais cedo. Assim que entrei para saudar os povos, começou a guerra sem quartel e nas barbas dos agentes da Polícia Nacional.
O assunto que já preocupa os moradores, estes decidiram ligar para o programa de TV Zimbo Fala Angola, no sentido de se aumentar a crítica e preocupar mais as autoridades.
As jovens são as piores vítimas de agressão e de violação sexual sempre que negam dar o sim a um jovem de grupo, outras preferem aceitar, só já, para se sentirem protegidas.
Posto isto, penso que a melhor solução é a Polícia Nacional e outros entes públicos e privados fazerem a sua parte, enquanto é cedo, no Bairro Huambo, visto que a situação tende a agudizar-se nos próximos tempos.
POR:Lito Vintena, Morro Bento