Caro coordenador do jornal O PAÍS, desejo-lhe uma óptima Sexta-feira! Nos últimos tempos, ir à Ilha de Luanda fazer praia ou divertir-se com os amigos implica ter o bolso cheio.
Más, é ponto assente que o preço dos produtos nos restaurantes estão a custar os olhos da cara, não é preciso dar muita volta para pensar nisto.
Dos restaurantes mais caros aos mais baixos, uma refeição ronda os 8 a 12 mil kwanzas por pessoa, sendo certo que um número reduzido os frequenta.
Neste momento, o preço está a afugentar os clientes, sem se importar com o estrato social de cada um que frequenta uma das zonas mais fa- mosas de Luanda.
No meio da crise que assola todas as famílias e os comerciantes na Ilha de Luanda, muitos clientes preferem acorrer às barracas, onde os preços são mais acessíveis.
Aliás, nas barracas, há mais proximidade entre os cidadãos ou clientes e rompe-se protocolos e formalidades sempre vistas nos restaurantes.
Penso que a administração local deve, apenas, criar condições para melhor regular a actividade comercial e respeitar aspectos de natureza ambiental e de limpeza no perímetro das praias em que se encontram montadas as barracas de comes e bebes, pois no final do dia, cada comerciante tem alguma coisa para a família e para manter o negócio.
Por: Garnacho Matondo, Luanda