Ilustre coordenador do jornal O PAÍS, obrigado pela oportunidade que me dá nesta edição… Nos últimos tempos, os nossos irmãos da República Democrática do Congo (RDC) são vistos a comprar ouro em tudo quanto é canto da cidade de Luanda e arredores.
Não se sabe ao certo se a compra é legal ou ilegal. Isto prova as quantas a província de Luanda anda administrativamente desordenada, além de que o ouro, por ser um meio de pagamento em qualquer economia, merece mais respeito. Noutras paragens, há casas próprias e pessoas autorizadas, por lei, a praticar este tipo de comércio. Somente em Luanda é que os estrangeiros e outros cidadãos nacionais são chamados a fazerem parte da desordem comercial, pondo em risco o sector.
Isto não deve acontecer, mas por causa da corrupção que anda em alta, todos ou alguns são obrigados a perder as boas maneiras e serem impelidos para a compra de ouro a todo custo. Nas pedonais e mercados ouve-se sempre “ourro tó compra, tó pagá”, isto ocorre nos “Congolenses”, Calemba II, Camama, Mabor e outros pontos. Está demais, ordem!
POR: Galito dos Santos, Maianga