Saudações, senhor coordenador do OPAIS e toda sua equipa de trabalho. Os grupos de marginais, vulgo “bolão”, continuam a crescer e a fazer vítimas, sobretudo na capital do país. Na área do Calemba 2, concretamente no bairro Nova Esperança, aí, a esperança quase que morreu, porque duas gangues (Turma B e 90L) entraram em confronto directo que já vitimou duas vidas desde Segunda-feira até ontem (Quinta-feira).
Tudo começou na Segunda feira (27), por volta das 20 horas, quando um dos membros pertencente ao grupo rival decidiu visitar a mãe que se encontra doente no bairro Nova Esperança (base da turma B), e, como ele não pode entrar no “buraco” (nome da área) foi emboscado e maltratado até à morte.
Em resposta, o grupo lesado, conhecido por “90 L”, está a levar a cabo, até hoje, uma série de ataques sem parar, tendo provocado a morte por espancamento, após violação sexual, de uma adolescente com idade compreendida entre 16 e 17 anos. A vítima foi tirada da casa dos pais, que também foram vítimas de espancamentos e foi violada, espancada até à morte e deixaram-na ao lado da porta de um vizinho do bairro, onde foi encontrada na manhã de ontem.
Depois do primeiro funeral, a luta entre as partes continua em plena luz do dia, longe do olhar das forças da ordem e tranquilidade públicas. Há quem diz que a população, não obstante ser indefesa não pode fazer nada, porque dentre vários são eles os pais destes filhos emprestados a marginalidade, acusou uma cidadã. Depois de muito silêncio, finalmente a Turma de Apito juntou-se também à acção, para na luta de dois gigantes tentar proteger a população que se encontra atormentada em pleno dia. Enquanto os munícipes clamam pelo socorro, os familiares das vítimas exigem justiça.
Há aqui a necessidade de uma viragem de página, no que diz respeito a acção da Polícia e a gestão dos bandidos nas cadeias, já que as acusações contra os comandantes que suposta- mente soltam os prevaricadores continuam a fazer eco. Por essas bandas precisamos de pronta intervenção dos órgãos de protecção ao cidadão.
POR: Pedro Alexandre mahula
golfe – Kilamba Kiaxi.