Antes de mais, aproveito a oportunidade que me dão para saudar a coordenação do jornal O PAÍS, e falar sobre a falta de arborização em algumas ruas do Bairro Popular, no Golfe, em Luanda. É verdade que as obras do PIIM continuam a contribuir para o embelezamento do Bairro Popular, mas não há um plano de arborização na zona, tirando aquelas ruas com árvores do tempo da outra senhora.
Em pleno século XXI, há inicitativas particulares, bem como de instituições públicas ou privadas ligadas à feitura das obras. Isto também não se observa no Bairro Popular, facto que torna, querendo ou não, o Bairro completamente, em alguns casos, quente.
Penso que os moradores, devidamente organizados, devem criar equipas para a campanha de plantação de árvores, porque o bairro está quente. Isso mostra que acabou ou está a acabar um problema, as águas das chuvas e paradas, mas começa um outro, a ausência parcial de árvores para as trocas gasosas. Até certo ponto, sabe-se que é prejudicial não haver árvores para trocas gasosas, aliás não se precisa inventar a roda par se perceber isso.
De manhã e às 12h00, no pico da hora quente, nota-se que muita gente circula à rasca no Bairro Popular, sendo certo que as zonas de lazer também estão escassas faz tempo. Penso que os projectos de requalificação urbana devem acompanhar tais serviços, no sentido de não colocar a saúde humana em risco.
A administração local tem, com a colaboração do munícipes, a tarefa de criar condições para a campanha de plantação de árvores no Bairro Popular, visto que a situação não é das melhores e isto não ocorre somente naquele ponto do Kialmba Kiaxi, o fenómeno estende-se um pouco por toda a província de Luanda, a ausência de arborização.
POR: Gilberto Bakama, Bairro da Polícia