Ilustre coordenador do jornal O PAÍS, saudações e votos de óptima Terça- feira! Aproveito o vosso espaço, a Carta do Leitor, para falar da arrogância e do execesso de alguns agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), em Luanda. Na semana passada, na última paragem do Zango III, em Viana, às 20:25, agentes do SIC, no alto da sua arrogância e execessos que os caracteriza, ameaçaram com arma de fogo, do tipo AKM, um taxista.
Não havia trânsito, o taxista estava na sua faixa, ainda assim o carro, Land Cruiser (chefe máquina), de cor branca, que os transportava, fechou a via, causando um enorme transtorno ao trânsito. O taxista, por continuar a sua marcha, lá desceram dois (i)mortais e exibiram compulsivamente as armas, causando pânico no táxi. Os passageiros, todos, desceram do táxi e meteram- se em fuga sem olhar atrás. Acto contínuo, receberam a carta de condução do automobilista que estava na sua faixa.
Um deles, de barba branca, alto, ainda disse “você não nos conhece, muito cuidado”, o taxista o cobrador ficaram sem saber o que dizer. Por medo, era à noite, foram aconselhados a não os seguir, pois, em muitos casos, também não se lhes confia muito. A arrogância desses agentes prova quão desorganizada andam as nossas instiuições públicas, visto que quem está no topo não sofre tais sevícias.
Basta ver o outro agente do SIC, segundo as redes sociais, acusado por agredir fisicamente a namorada por questões passionais. Assim, a culpa vai morrer solteira? É uma vergonha para o SIC. Justiça por favor!
POR: Júlio Kitembo, Luanda