Saudações, ilustre coordenador do jornal OPAÍS. Desejo uma óptima e produtiva Segunda-feira de trabalho, para si e para a equipa de jornalistas sob a sua direcção. Volto a escrever para este prestigiado órgão de comunicação social, por conta de uma situação que tem estado a ceifar vidas humanas, e a desolar corações de pessoas que perdem os seus ente queridos.
Refiro-me ao velho problema da vala que está na 7 Avenida do Cazenga. A situação está cada vez mais complicada; pessoas estão a morrer, porque aquele canal é um perigo iminente que está ao pé de que passa por ali.
As crianças têm sido as principais vítimas. Há pouco mais de um mês assistimos a duas crianças que caíram nesse lago. Os moradores solidarizaram-se e tiveram de fazer mergulhos, para salva-las. Felizmente, salvou-se uma de- las. Mas, infelizmente, a outra, um menor de cinco anos, perdeu mesmo a vida.
As chuvas estão a cair sobre a capital. O problema estar a agudizar-se. Até quando vamos continuar a sofrer? Será que a Administração Municipal do Cazenga não tem mecanismos urgentes, para evitar eventuais futuras mortes? Estamos a sofrer com essa situação. Isso é uma realidade insofismável.
Parece que a Administração nutre um amor platónico com essa situação. Apelo a Administração a tomar medidas urgentes. Nem deveria, mas, é o último recurso: imploro que façam alguma coisa a nosso favor, senhores governantes.
POR: Haja sensibilidade, ilustres.
Ndengue Fidalgo/ Cazenga