À coordenação do jornal O PAÍS, saudações e votos de óptima Terça-feira! Aproveito o vosso espaço para falar da incapacidade que o Ministério da Educação (MED), em nome da delegações municipais e comunais, não tem de gerir escolas construídas de raiz em Luanda e arredores.
Não se admite, que nas centralidades espalhadas pela capital deste belo e rico país, Angola, as escolas, com todos os requisitos exigidos, fiquem sem uma gestão à altura das encomendas em pleno século XXI. Os estabelecimentos de ensino nesses locais têm cantinas, ginásios, campos multiusos, posto médico e outros serviços, ainda assim não estão equipados e isto obriga os alunos a irem para fora comprar, muitas vezes, refeições ou lanches mal confeccionados.
Por incrível que pareça, essas infraestruturas estão pratica- mente a degradar-se, porque não há manutenção e por serem grandes e sem condições, os directores e outros responsáveis, atenção MED, são guerreiros, muitas vezes não sabem o que fazer.
Não sei, ao certo, se as escolas são ou não orçamentadas, mas o abandono que o MED as confere demonstra o tipo de ensino vigente no país, pois no meu ponto de vista, a culpa não reside na classe docente, mas sim no MED que volta e meia exige muito deles e às tantas não valoriza e nem cria condições para os mesmos.
Esta incapacidade do MED não abona em nada a qualidade do ensino que se apregoa dia- ria e publicamente nos grandes centros de discussão pública, por favor cumpram com o vosso papel e equipem as escolas como deve ser, porque quem lá estuda não tem condições de mandar o seu educando para o colégio.
POR: Lito A. Balombo, Benfica