Caro coordenador do jornal O PAÍS, obrigado pela oportunidade que me dá nesta edição de Sexta-feira, visto que pretendo falar sobre a “desordem” que se observa, diariamente, na Biblioteca Nacional, ali, no Largo dos Ministérios, em Luanda. Quem conhece a Bibblioteca Nacional sabe que à entrada há uma sala no lado direito e outra no lado esquerdo.
A primeira é de pesquisa, sendo que a segunda serve para leitura. Entretanto, o barulho que os estudantes fazem nas duas salas não se percebe as quantas anda aquilo. Os trabalhadores não repudiam sequer os barulhentos, mas, e em verdade, há no interior de uma das salas um papel com a escrito a dizer “Silêncio”.
Os trabalhadores, mais lá ao fundo, no local onde estão guardados os livros, e outros serviços, não cumprem o tal silêncio estatuído pela própria direcção da Biblioteca, também fazem das suas, falam alto, por isso atrapalham e desconcentram os leitores.
Primeiro, espero que a direcção da Biblioteca Nacional tome medidas aos seus funcionários por serem parte da de- sorganização que se observa naquela casa de estudos. Segundo, espero bem que os funcionários, mediante regulamentos internos, consigam disciplinar os estudantes e os jovens, que sem educação familiar e escolar, sejam, pelo menos, ordeiros sempre que estiverem dentro da Biblioteca Nacional, aliás ela não é como se diz na gíria “casa da mãe Joana”.
Desde a sua criação, a Biblioteca Nacional sempre foi um espaço de respeito, portanto não se deve disvirtuar os seus valores e espero que o director ou a directora, não conheço, tenha coragem de agir educada e pedagogicamente, pois a bagunça lá está demais e vai ao alto!
POR: Rui Manuel, Maianga