À coordenação do jornal OPA ÍS, saudações! Aproveito a vossa edição corrente para escrever sobre a coexistência pacífica entre o agente regulador de trãnsito e o taxista azul e branco ou não.
É uma relação, próxima ou à distância, tão salutar que quando se cruzam na via prevalece o entendimento. Em alguns momentos, nota-se que o taxista muda de rota quando sabe que há ou não operação, mas às tantas acaba por arriscar.
Assim, o mesmo taxista passa pelo agente regulador, é autuado e este por sua vez pede a documentação, se notar alguma anomalia, simula uma apreensão.
De repente, o taxista desce, pede algo ao cobrador, coloca no meio dos documentos, os passageiros com muita pressa, reclamam, os outros dizem calma só, vão entender-se, minutos depois, lá vem o taxista e continua a sua marcha.
No interior da viatura, os comentários são tantos, porém ninguém sai prejudicado e assim vai a vida em Luanda e arredores.
Como diz uma grande figura deste nosso e belo país, Angola, – não há razões para nos desentendermos, já sofremos muito!
Por: Guilherme Cadete, Luanda