Não é fácil definir o momento, como se sabe, hoje, vivemos momentos únicos que nos fazem refletir as acções de algumas crianças, por outra, fazem-nos refletir o pensamento estendido no desespero de um caminho cravado quando se soltam e vão aos traços de uma trajectória tenebrosa.
Algumas vezes, percebe-se que, de certa forma, há uma desatenção de quem não aplica rigor e salvar as crianças que estão no topo de uma chama acesa às manhãs quando vão à rua procurando pão chega a ser opcional.
Sinto muito pelo papel desfavorecido, mas o papel é um esboço, feito a traços simples e não chega ao processo de proporção, leva-nos a perceber de situações caóticas no quadro assintomático dessa representação fantasiosa e faz com que as crias caminham por aqui, ali ou acolá que, se posicionar os pés em cada linha, cuja a imagem real dos olhos virem o futuro, como se diz “A CRIANÇA É O FUTURO DO AMANHÔ, verão que os seus caminhos serão de espinhos, mas se salva com direcção, ainda que se cometa erros por uma inconveniência virá acompanhada de uma chamada de atenção.
Tristão com o coração na mão, a criança sufoca, a caminhada é o antídoto para superar as ocorrências que correm nas veias, até as vias quando se chamam, às vezes, não encontram um endereço viável para poder apaziguar as lágrimas.
Essas lágrimas que se enchem de tanque profundo, ver a razão posto de lado seguindo às esquinas que lhes trazem comida.
Os porquês são ínfimos, e chega ser melhor na medida que a ferida sara, correndo contra o tempo que é o remédio perspicaz quando se está entediado.
Quando o Janeiro chega, a criança se chega à pátria com às mãos atadas, chega e diz que já viveu tudo. Mas o tudo vivenciado demonstra uma insatisfação, porque sendo criança, a noção que tem de tudo que nos rodeia faz-lhe crescer em fracção de múltiplos segundos sem ser substituído por um prato na mesa.
Tudo menos isso é o que se passa por aqui, o sol não nasce, a luz apaga-se na medida que se perde a esperança.
Chegamos no momento dos pratos limpos, que todos os anos o Janeiro traz fragmentado de segredos que problematiza cada vez mais a situação.
Já ninguém sente como era antigamente, porque o diz curso de quem tem o poder de fazer magia mas engole e foz deixando o caudal à beira num vazio.
Que assim seja! Mas que não falte o pouco que é um milagre encontrar quando às festas terminam, por obséquio, salvam-se uns, enquanto os outros permanecem em pé à espera que o Janeiro termine que é o par do Dezembro em fazer sentir o fenómeno de solidão!
Por: N’DOM CALUMBOMBO