O desporto é uma actividade humana cujas origens se perdem no tempo e que, desde sempre, exerceu grande atracção e entusiasmo naqueles que se envolviam na sua prática. Todo o envolvimento social, económico e político da época proporcionaram o desenvolvimento do desporto como uma das actividades humanas com maior expressão à escala global.
É inquestionável que os profissionais que trabalham no domínio da gestão desportiva têm de se preocupar com a organização e a coordenação de um conjunto de actividades, que se prendem com diferentes âmbitos de intervenção, desde a gestão de instalações, à organização de eventos, à gestão de recursos humanos, às relações públicas e laborais, à legislação desportiva, até à execução de tarefas financeiras.
Quando estamos em pleno período de renovação de manda- tos, no cumprimento do ciclo olímpico, nas mais diversas associações e federações desportivas, estes pressupostos são cada vez mais imperativos para o bem e seriedade do desporto angolano.
Assim, os gestores desportivos, atendendo à dimensão e âmbito da respectiva actividade, assim como a tipologia da instituição, assumem diferentes funções, posições e níveis hierárquicos dentro de uma determinada organização.
A competência profissional é alvo de destaque e investigação nos mais diversos campos, não sendo excepção a gestão desportiva, uma vez que se torna indispensável para avaliar e recrutar o perfil comportamental, funcional e social dos recursos humanos mais adequados ao contexto profissional.
Sendo os recursos humanos a base de qualquer estrutura e os responsáveis pelo alcance de elevados níveis de produtividade e qualidade dos serviços, o enquadramento técnico desportivo ajustado torna-se crucial.
As- sim se promove um desenvolvimento desportivo de qualidade. Por isso, reafirmo que não basta ter sido alguém ligado a uma deter- minada modalidade, como atleta ou dirigente, é preciso ter mérito e idoneidade para assumir responsabilidades à frente de uma associação ou federação desportiva.
POR: LUÍS CAETANO