Sentei-me para escrever o texto para este cantinho, estava entre o dia dos namorados e os ataques a João Lourenço, o PR. Sobre os namorados, queria falar do jogo de cintura de quem se relaciona com mais do que uma pessoa sem que cada uma delas o saiba.
POR: José Kaliengue
O dia de hoje requer muita “artistice”. Mas há também o problema da violência no namoro, que uns dizem ser insegurança, ciúme e tal e tal e que passará quando juntos. Mentira. É sinal de foge já, quer seja física ou verbal. Sobre João Lourenço, acabava de receber os posts de Jaime Azulay e de Graça Campos, desencantados com as últimas nomeações do PR. Ambos se sentem traídos, ambos se dizem desesperançados, ambos quereriam ver novos rostos a emergir, desconfiam de gente que andou pelos lados do poder nos últimos trinta anos. Olhando para o Gabinete do PR, aplaudido quando nomeado, convenhamos que há por lá muita inexperiência. Perigosa até. Os novos consultores devem ser isso mesmo, gente mais velha, com experiência de lá ter estado. Mas serão consultores, não decisores. Mara Quiosa deixa o PR numa de brasileiro, “se ficar o bicho come, se correr o bicho pega”. Nomeia jovens ou não? Paulo Alexandre, ligado ao desposto equestre, bateu-me à porta e deixou pelo WhatSapp um “Sonho Meu” nas vozes de Caetano Veloso, Martinho da Vila, Elba Ramalho, Maria Bethánia, Zeca Pagodinho e de outros grandes nomes brasileiros. E até de uma portuguesa, Carminho. Pois, Graça, Azulay, não desistam da esperança, o vento ainda não se calou no canto da noite, as flores ainda dançam. Há sempre um outro dia que o sonho vai buscar, radiante, como devem ser os olhos dos que amam, hoje.