O republicano, que lidera as pesquisas na corrida presidencial com Joe Biden, afirmou, na semana passada, que acabará com o conflito quando for empossado, em Janeiro.
No debate com Biden, Trump criticou os biliões de dólares gastos na defesa da Ucrânia, dizendo que Kiev “não está a ganhar a guerra”. “Se houver riscos para a independência ucraniana […] queremos estar prontos para isso, queremos saber”, afirmou Zelensky.
Numa entrevista de quase uma hora, o líder ucraniano lamentou os atrasos nas entregas de armas de aliados ocidentais e disse que estava “potencialmente pronto” para se encontrar com Trump para ouvir as propostas da sua equipa.
“Queremos entender se, em Novembro, teremos o apoio poderoso dos EUA ou se ficaremos sozinhos”, declarou. Zelensky tem um relacionamento tenso com Trump, que durante a sua presidência o acusou consistentemente de corrupção e, logo após a eleição do ex-comediante em 2019, supostamente o pressionou para investigar alegações contra Biden.
Na entrevista, que aconteceu um dia após o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, pedir a Zelensky que considerasse um cessar-fogo, o líder ucraniano rejeitou a opção. Ele disse que aqueles que defendiam tal cenário falharam em articular como um cessar-fogo funcionaria, relata a mídia.