O vice-presidente do Banco Mundial (BM) para a África, Makhtar Diop, estará em Cabo Verde, de 14 a 17 de Dezembro corrente, numa visita de trabalho para reconfirmar o engajamento da sua instituição na estratégia de desenvolvimento do arquipélago.
Enquanto parceiro de Cabo Verde, o BM tinha congelado a ajuda orçamental ao arquipélago, em 2016, no montante de USD 15 milhões, devido a divergências sobre a situação da companhia aérea caboverdiana (TACV). A recomendação do BM era para a liquidação da empresa, enquanto o Governo decidiu avançar para a reestruturação e privatização da TACV.
Segundo o ministro cabo-verdiano das Finanças, Olavo Correia, agora o BM já reiniciou o processo de negociação para que Cabo Verde possa ter ajuda orçamental em 2018, “podendo o país obter um valor muito superior aos USD 15 milhões”.
Ele avançou que, neste momento, as posições estão a convergir quanto ao quadro de solução para a TACV, estando também o país a contar com o apoio dessa entidade financeira internacional nos programas que estão a ser desenvolvidos, nomeadamente em relação ao sistema financeiro, com a criação do fundo de garantia parcial com cerca de USD 10 milhões.
Olavo Correia adiantou que Cabo Verde está ainda a contar com o engajamento do Banco Mundial na implementação de outros projectos nas áreas da educação e da inclusão social, no domínio dos transportes, das infra-estruturas e em matéria de energias renováveis e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).