“Não surpreende que os governos dos EUA, Israel e Argentina tenham votado contra essa medida. Atualmente, esses países são os líderes do cartel internacional fascista que representa uma grave ameaça para a humanidade”, declarou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil.
Com 124 votos a favor, 14 contra e 43 abstenções, o texto exige “que Israel ponha fim sem demora à sua presença ilegal nos territórios palestinos ocupados”, pois isso “constitui um ato ilícito de caráter continuado”.
A resolução estabelece um prazo de 12 meses para que seja cumprida e está fundamentada na “opinião da Corte Internacional de Justiça” sobre as consequências da ocupação israelense.
A Assembleia Geral da ONU instou o Estado judeu a se retirar “no máximo 12 meses após a adoção da presente resolução”.
Conflito em Gaza é o ‘maior problema mundial’ Também nesta semana, o chanceler russo Sergei Lavrov defendeu que o Conselho de Segurança da ONU não deve ignorar o conflito na Faixa de Gaza, porque é o principal problema internacional da actualidade.
A decisão que exigiu a retirada de Israel da Cisjordânia é da Assembleia Geral, que reúne todos os países membros, diferentemente do conselho.
Segundo Lavrov, a última resolução do Conselho de Segurança da ONU, que apela ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, foi deixada de lado.
“Os EUA não cumpriram as suas promessas, mas isso não significa que devamos abandonar os nossos esforços. Ficaríamos satisfeitos se a mediação do Egipto e de outros países árabes trouxesse resultados.
O Conselho de Segurança da ONU não deveria ignorar esse problema, porque hoje é o maior problema internacional”, defendeu.