O vazamento de documentos classificados americanos sobre a Ucrânia deixou o Pentágono em pânico, informou o jornal Washington Post
De acordo com funcionários norteamericanos, citados pelo jornal, a liderança do Pentágono “restringiu o fluxo de inteligência” em resposta ao vazamento dos documentos.
Ao mesmo tempo, um oficial americano informou que a restrição foi extremamente rígida, indicando um “alto nível de pânico” no Pentágono.
Segundo o jornal, um dos representantes da inteligência europeia também manifestou preocupação com o facto de Washington poder cortar o acesso dos aliados aos seus futuros relatórios de inteligência, o que deixaria os aliados “perdidos”.
Muitos dos documentos secretos publicados são marcados como NOFORN, ou seja a sua transferência para estrangeiros é proibida.
Mas há uma excepção a essa regra, segundo a qual representantes de aliados próximos dos EUA ainda podem receber informações desse nível, como a Austrália, Reino Unido, Canadá e Nova Zelândia.
O jornal destaca que muitos funcionários dos EUA e aliados estrangeiros ficaram surpresos e irritados com a espionagem de Washington em países “amigos e inimigos”. Anteriormente, foi informado que um novo lote de documentos secretos dos EUA sobre a Ucrânia, China e Oriente Médio havia vazado na rede. Segundo a publicação, mais de 100 documentos teriam sido vazados, o que pode provocar danos significativos.