Num seu tweet, Kikwete (ex-chefe de Estado tanzaniano), escreveu Quinta-feira que o caso líbio figura ainda entre as prioridades da UA.
Frisou ter discutido a situação na Líbia com Mohamed Siala, ministro líbio dos Negócios Estrangeiros, à margem da 30ª Cimeira da UA realizado de 29 a 30 de Janeiro último em Addis Abeba, Etiópia. A UA afirmou Segunda-feira que as autoridades líbias não devem precipitar-se neste processo a fim de organizarem eleições no quadro dos esforços da Organização das Nações unidas (ONU) e acabarem com o conflito que divide o seu país.
Essas eleições gerais constam do plano de resolução de crises proposto pelo representante do Secretário Geral da ONU e chefe da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL), Ghassan Salamé, em Setembro último. Deste plano, três fases estão agendadas para um ano, designadamente a revisão do Acordo Político, a realização duma conferência inclusiva e a adopção de uma constituição.
Responsáveis das Nações Unidas, incluindo Ghassan Salamé, reconheceram a complexidade dos desafios políticos, legislativos e de segurança e legislativos de tal voto, declaram-se optimistas quanto ao interesse dos líbios nas eleições. Salamé participou na cimeira da UA em Addis Abeba para consultar líderes regionais sobre a forma de adoptar uma abordagem comum sobre a Líbia.
Por sua vez, o comissário da UA para a Paz e a Segurança, Smail Chergui, declarou a jornalistas, à margem da cimeira, que “recebemos Salamé que reconhece que este é um conflito complexo e muito difícil que não pode ser resolvido por uma única organização “. “As duas organizações trabalharão juntas para apoiar a reconciliação e criar condições necessárias para as eleições”, anunciou Chergui.
Acrescentou que “nós, Estados membros da União Africana, dizemos que não devemos apressar as eleições. Mas, nós devemos preparar um terreno sólido para eleições credíveis e pacíficas a fim de que os seus resultados sejam respeitados por todas as partes “.