O vice-chanceler alemão, Robert Habeck, ofereceu-se, durante a sua visita a Kiev esta semana, para analisar “as instalações encerradas na Alemanha, que também podem ser utilizadas”, disse Galushchenko em declarações televisivas, citadas pela agência EFE. Referindo-se às centrais encerradas como parte do plano alemão de dizer adeus ao carvão.
“A nossa equipa de especialistas na Lituânia está actualmente a analisar o equipamento existente nas antigas centrais térmicas que podemos utilizar para a reconstrução da Ucrânia”, disse ainda Galushchenko.
Este responsável afirmou que esta é uma boa opção, porque mesmo que Kiev encomendasse agora novos componentes de fábrica para reparar as suas centrais, estes não poderiam ser fornecidos antes do próximo inverno.
Galushchenko admitiu que, após os recentes ataques russos às infra-estruturas energéticas ucranianas, a situação é complicada e que algumas das instalações destruídas nem sequer puderam ser limpas dos escombros para verificar os danos.
No entanto, o ministro garantiu à população que, mesmo no pior dos cenários, não haverá um “apagão total”, apesar de a Rússia ter destruído nas últimas semanas algumas das centrais eléctricas mais importantes da Ucrânia e 80% da capacidade de produção térmica do país.