No total, 17 países, dos quais a Tunísia e a Namíbia, considerados como paraísos fiscais, foram colocados numa lista negra pela União Europeia (UE), anunciaram Terça-feira os ministros das Finanças europeus.
Segundo o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, que falava no termo duma reunião em Bruxelas (Bélgica), os 17 países em causa são Bahrein, Barbados, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Granada, ilhas Marshal, Macau, Mongólia, Namíbia, Palao, Panamá, Samoas, Samoas Americanas, Santa Lúcia, Trinidade e Tobago e Tunísia.
Estes países poderão perder financiamentos da UE e ser objeto de várias outras medidas a serem tomadas na próxima semana, acrescentou Le Maire. A Tunísia, o Panamá e os Emirados Árabes Unidos enviaram dados a fim de que fossem tidos em conta durante a determinação de sanções da UE contra paraísos fiscais.
Mas os ministros europeus ignoraram, alegando que o controlo que efectuam os peritos financeiros neste sentido leva tempo. Todavia, a Tunísia recusa-se a qualquer ingerência na sua política fiscal, declarou Terça-feira uma fonte governamental tunisina à Agência Tunisina de Notícias (TAP), afirmando que “a Tunísia nunca será um paraíso fiscal”.