Três Sul-sudaneses acabam de se juntar a outros proibidos de viajar para a Europa e cujos haveres estão congelados por graves violações dos direitos humanos no Sudão do Sul, soube-se neste fim de semana de fonte oficial em Bruxelas.
Um comunicado de imprensa do Departamento dos Negócios Estrangeiros das Relações Internacionais da União Europeia (UE) diz que o Conselho da instituição aprovou esta decisão Sexta- feira última, tendo em conta a deterioração da situação humanitária e de segurança no Sudão do Sul e a falta de compromisso por parte de alguns actores no processo de paz em curso.
“É a primeira vez que a União Europeia (UE) decide sancionar pessoas atendendo à situação no Sudão do Sul além das sancionadas pelas Nações Unidas. A decisão visa nove pessoas submetidas a medidas restritivas por causa da situação no Sudão do Sul, das quais seis já inscritas na lista negra das Nações Unidas”, lê-se no comunicado.
Sem mencionar os nomes das pessoas em causa, o texto acrescentou que actos jurídicos adoptados por escrito seriam publicados no Diário Oficial da 3 de Fevereiro corrente.