Três jornalistas palestinianos foram mortos, ontem de manhã, após um ataque aéreo israelita contra um prédio residencial perto do porto de pesca da Cidade de Gaza, segundo o sindicato de jornalistas e um funcionário público.
Em comunicado, o sindicato local de jornalistas anunciou “o martírio de três jornalistas na Faixa de Gaza durante a agressão israelita em curso”.
O director do gabinete de imprensa do Governo do Hamas, Salameh Maarouf, disse que as vítimas são: Said al-Taweel, Mohammed Sobboh e Hisham Nawajhah.
O grupo islâmico Hamas lançou, no Sábado, um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.
Israel declarou guerra total e prometeu castigar o Hamas como nunca antes, e a mobilização de 300 mil reservas israelitas aumentou a perspectiva de uma invasão terrestre ou mesmo de uma reocupação de Gaza.
O exército israelita afirma que já matou centenas de militantes e bombardeou numerosos alvos do Hamas.
O mais recente balanço do Ministério da Saúde palestiniano registava pelo menos 560 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza – incluindo dezenas de menores e mulheres – o que elevava para mais de 1.250 o total de mortes nos dois lados na sequência dos confrontos armados iniciados no Sábado.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas.