Um secretário de Estado do Governo do Uganda foi ontem morto a tiro por um guarda-costas, numa aparente disputa privada, segundo o exército e os meios de comunicação social locais.
O agressor, que não foi identificado publicamente, disparou depois a arma contra si próprio, segundo a emissora estatal UBC e outros.
A vítima, Charles Engola, trabalhou no Governo do Presidente Yoweri Museveni como secretário de Estado responsável pelo Trabalho e era um coronel reformado do exército.
O porta-voz do exército, Felix Kulayigye, disse numa breve declaração que um “infeliz incidente” levou à morte de Engola.
“Informaremos o público dos pormenores à medida que investigarmos conjuntamente o assunto”, disse Kulayigye no Twitter.
O tiroteio ocorreu dentro da casa de Engola, num subúrbio da capital do Uganda, Kampala, onde se encontra ainda a polícia.
O motivo não foi imediatamente esclarecido, mas a imprensa local disse que terá resultado de uma aparente disputa sobre o salário do guarda.
“Testemunhas afirmam que o soldado gritava que há muito tempo que não lhe pagavam, apesar de trabalhar para um secretário de Estado”, refere o jornal online NilePost.
O incidente poderá gerar reacções num país onde outros oficiais de alto nível foram mortos em ataques a tiro ao longo dos anos.
Em 2021, um antigo chefe do exército do Uganda ficou ferido e a sua filha foi morta quando homens armados dispararam contra o seu veículo em Kampala.