Rússia lança maior ataque com drones sobre a Ucrânia desde o início da invasão

Um ataque russo com recurso a drone fez um morto e cinco feridos na cidade de Kryvyi Rih, no oblast de Dnipropetrovsk, na véspera de se cumprirem três anos desde a invasão russa da Ucrânia

“Continuaremos a melhorar as capacidades de combate do exército e da marinha, a sua prontidão de combate como componente essencial da segurança da Rússia e garantia da sua soberania presente e futura” afirmou este domingo o Presidente da Rússia.

Numa mensagem publicada em vídeo pelo Kremlin no Dia dos Defensores da Pátria, Vladimir Putin sublinhou a sua determinação “inalterada” no reforço das forças armadas, com “modelos novos e modernos” de armas e equipamento, segundo o jornal Moscow Times.

O Presidente russo acrescentou ainda que os soldados estão a defender “interesses nacionais” no território ocupado na Ucrânia, quando se cumprem na segunda-feira três anos desde o início da invasão.

“Hoje, com o risco das suas vidas e com coragem, estão a defender resolutamente a sua pátria, os interesses nacionais e o futuro da Rússia”, finalizou Zelensky critica “terror aéreo” lançado pela Rússia sobre a Ucrânia Volodymyr Zelensky enalteceu a resistência ucraniana na véspera do terceiro aniversário da invasão russa.

Numa mensagem publicada na rede social X, o Presidente da Ucrânia realçou o maior ataque russo com drones desde 24 de fevereiro de 2022, ao lançar 267 drones na última noite sobre o território ucraniano.

“Todos os dias, o nosso povo opõese ao terror aéreo. Na véspera do terceiro aniversário da guerra em grande escala, a Rússia lançou 267 drones de ataque contra a Ucrânia — o maior ataque desde que os drones iranianos começaram a atingir cidades e aldeias ucranianas.

No total, foram lançados esta semana cerca de 1150 drones de ataque, mais de 1400 bombas aéreas guiadas e 35 mísseis de vários tipos”, disse.

Com agradecimentos aos militares e às equipas de socorro, Zelensky salientou ainda a necessidade de não parar os esforços de guerra da população. “A guerra continua. Todas as pessoas capazes de ajudar na defesa aérea devem trabalhar para aumentar a proteção da vida humana”, continuou.

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