A República Democrática do Congo (RDC) registou mais 12 mortes por varíola dos macacos (Mpox) e 427 casos suspeitos, segundo relatórios das autoridades sanitárias publicados ontem pela imprensa local.
A chefe de operações do sistema de gestão de incidentes Mpox do Programa Nacional de Combate à Varíola Macaca e à Febre Hemorrágica Viral, Cris Kacita, informou que a doença está presente em 13 das 26 províncias do país.
Durante a vigésima segunda semana epidemiológica (de 27 de Maio a 2 de Junho), a que se referiu Kacita, foram detectados três casos em Kinshasa, na zona sanitária de N’sele, dois dos quais estão hospitalizados e mantêm uma boa evolução, enquanto o terceiro escapou do centro de tratamento, segundo a Agência Congolesa de Imprensa.
Só nesse período, o Equador registou 164 casos suspeitos e cinco óbitos, pelo que continuam a crescer as estatísticas desastrosas, que até Abril passado ascendiam a 241 óbitos e três mil casos da doença.
A RDC está actualmente entre os países mais afectados pela Mpox, registando 14.600 casos e 654 mortes no ano passado. A varíola dos macacos é uma doença viral rara que afecta principalmente primatas, mas também pode atingir humanos. Causa erupção cutânea com pústulas e feridas, além de febre e fadiga.