O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, ontem, que deixou de fazer sentido manter conversações com a liderança de Kiev na sequência da incursão militar ucraniana, e prometeu uma “resposta firme”
No decurso de uma reunião especial sobre a situação nas zonas fronteiriças e transmitida pela televisão estatal, Putin também considerou que outros dos objectivos da operação militar ucraniana consiste em melhorar as posições de Kiev em eventuais negociações de paz.
“Torna-se agora claro que o regime de Kiev recusaram as nossas propostas para o regresso a um plano de acordo pacífico”, disse Putin, citado pela agência Tass.
Contudo, enfatizou que manter conservações com um Governo “que ataca civis” não faz sentido. As forças ucranianas desencadearam, na passada Terçafeira, uma incursão de assinalável amplitude na região fronteiriça russa de Kursk, a mais importante desde a invasão em larga escala da Ucrânia pelas forças russas, em Fevereiro de 2022.
Na perspectiva de Putin, outro dos objectivos da incursão ucraniana na região de Kursk consiste em travar a ofensiva de Moscovo no Leste e Sul da Ucrânia.