Em conversa telefónica, nessa Quarta-feira (20), com Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, o primeiroministro da Índia, Narendra Modi, defendeu uma solução pacífica para o conflito no país.
Apesar de acumular derrotas e perdas militares nos últimos meses, o regime de Zelensky insiste em não iniciar conversas pela paz na região.
“O primeiro-ministro reiterou a abordagem centrada nas pessoas da Índia e defendeu o diálogo e a diplomacia como meio de avançar.
Ele enfatizou que a Índia apoia todos os esforços para uma resolução rápida e pacífica de todas as questões entre os países”, informou o serviço de imprensa do chefe de governo indiano.
Além disso, Narendra Modi acrescentou que a Índia, parceira da Rússia no BRICS, vai fazer “tudo o que estiver ao seu alcance” para apoiar uma solução pacífica para o conflito.
A operação militar especial foi anunciada em Fevereiro de 2022 e tem como principais objectivos a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho, que nas últimas décadas viu o crescimento de movimentos extremistas.
Modi e Zelensky também discutiram maneiras de fortalecer ainda mais a parceria entre a Índia e a Ucrânia em diversos campos e concordaram em permanecer em contacto, disse o serviço de imprensa.
China também anuncia esforços pela paz A publicação norte-americana Politico informou, na última Segunda-feira (18), que a China está a tentar convencer a Europa de que a Rússia deve estar presente nas negociações de paz na Ucrânia. Caso contrário, segundo fontes ouvidas pela mídia, Pequim vai boicotar os encontros.
“A China está a tentar convencer a Europa a permitir que a Rússia tenha um lugar à mesa para futuras conversas de paz, potencialmente na Suíça — ou Pequim boicotará tais reuniões”, disse o Politico.
A mensagem teria sido transmitida de forma clara durante a viagem europeia do representante especial chinês para assuntos euroasiáticos, Li Hui, afirmaram as fontes.