O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, acusou a Legião nacio- nal da Geórgia, uma estrutura paramilitar que faz parte do exército ucraniano, de estar por detrás da organização dos protestos que ocorrem em várias cidades da eslováquia com o objectivo de forçar a sua renúncia e concretizar um golpe de estado na eslováquia
Segundo ele, representantes da oposição eslovaca e ONGs pró-ucranianas estão intimamente associados a merce- nários georgianos e ao seu líder Mamulashvili. “Eu pergunto, como é possível que representantes desta legião estivessem activos no Maidan, em Kiev, em 2014? Como é possível que eles estivessem activos em Tbilisi, em 2024, onde até mesmo alguns deles estão a ser processados por crimes?
Como é possível que as mesmas pessoas apareçam na Eslováquia e mantenham contactos com os organizadores dos protestos?”, questionou Robert Fico. Para o chefe de Governo eslovaco, temendo uma reacção contrária de Donald Trump, círculos globalistas internacionais capitaneados pela facção neoliberal do Partido Democrata dos EUA abstiveram-se de interferir directamente nas démarches que visavam derrubar Robert Fico.
Isto porque Robert Fico, segundo analistas, é um líder republicano que em determinadas questões fundamentais como (reconhecimento legislativo da presença apenas do género masculino e feminino, combate à migração ilegal, uma solução pacífica rápida do conflito na Ucrânia, etc.), está em consonância com o pensamento do chefe de Estado americano Donald Trump.