O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, afirmou, esse Sábado, em Argel, que os Estados Unidos “devem ouvir a voz dos seus cidadãos” que “rejeitam o genocídio em Gaza”
Segundo Ebrahim Raisi, “o assassínio contínuo de palestinianos e o bloqueio da Faixa de Gaza estão a acontecer porque o apoio dos EUA a Israel continua”.
O líder do Irão acusou ainda Israel de não respeitar nenhuma convenção internacional e disse que o país deveria ser expulso das Nações Unidas e que todas as relações com ele devem ser interrompidas.
Raisi, que intervinha no Fórum dos Países Exportadores de Gás (FPEG), que se realiza Sábado na capital argelina, dedicou grande parte do seu discurso à ofensiva israelita na faixa palestiniana, iniciada há quase cinco meses.
O Presidente iraquiano, Abdul Latif Rashid, bem como o seu homólogo tunisino, Kais Said, país convidado, e outros dirigentes dos países membros do FPEG também manifestaram o seu apoio ao povo palestiniano no conflito em curso.
“Ao recordar a luta do povo argelino (pela independência), afirmamos o nosso total apoio à luta do povo palestiniano que enfrenta uma agressão injusta, e denunciamos as tentativas brutais de o exterminar perante os olhos do mundo”, disse Latif Rashid.
O Ministério da Saúde do Hamas anunciou, nesse Sábado, num novo balanço, a morte de 30.320 pessoas na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano, em 7 de Outubro de 2023.
Num comunicado, o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, deu também conta de 92 mortos nas últimas 24 horas e de um total de 71.533 feridos no território palestiniano desde o início do conflito.
No ataque de 7 de Outubro de 2023 do movimento islamita Hamas em território junto à Faixa de Gaza, foram mortas cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, mas também perto de 400 militares, segundo números oficiais israelitas.
Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que mais de 100 permanecem na Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, leva a cabo uma operação militar na Faixa de Gaza.