O governador da região de Kharkiv, Oleg Synegubov, anunciou, à imprensa, que “infelizmente, já foram registadas 16 mortes”. Um relatório anterior do Ministério do Interior ucraniano também relatou 43 feridos e 16 desaparecidos após este ataque, de acordo com o site Notícias ao Minuto.
“Para eles [os russos], é um prazer queimar. Todos nós sabemos com quem estamos a lidar”, disse ontem o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O incêndio que se seguiu ao ataque demorou mais de 16 horas a apagar.
A agência estatal russa Tass citou uma fonte de segurança russa dizendo que um ataque com míssil destruiu um “entreposto militar e posto de comando” no edifício.
As Nações Unidas condenaram o ataque e pediram protecção para a população civil da Ucrânia. Também no sábado, três horas depois do ataque contra o hipermercado, a Rússia lançou mísseis contra uma zona residencial no centro da cidade, ferindo 18 pessoas.
A cidade de Kharkiv, que tinha 1,5 milhões de habitantes antes da guerra e se situa próxima da fronteira russa no nordeste da Ucrânia, é frequentemente atacada pelas forças de Moscovo, que lançaram a 10 de Maio uma ofensiva terrestre na região.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidou ontem os homólogos dos Estados Unidos, Joe Biden, e chinês, Xi Jinping, a participarem numa cimeira de paz a realizar em Lucerna (centro da Suíça) em 15 e 16 de Junho.
A conferência terá lugar em Lucerna, no centro da Suíça, e foram convidadas mais de 160 delegações, mas não a Rússia, que denuncia que a fórmula de paz apresentada por Zelensky implica uma capitulação de Moscovo.
O Presidente Biden não confirmou a sua visita e a China, que não comentou a sua participação, tem dito que apoia uma conferência internacional de paz reconhecida tanto pela Rússia como pela Ucrânia.