A oposição togolesa sai de novo às ruas em Lomé e no interior do país, Quarta e Quinta-feiras e Sábado próximo, depois de uma semana de tréguas, reclamando, há quatro meses, por reformas institucionais e constitucionais através de manifestações públicas, soube a PANA de fontes próximas da coligação dos partidos.
Estas manifestações, que se tornaram semanais, constituem uma espécie de pressão sobre o poder a a fim de este mudar de política e provar a determinação das populações em busca da mudança, sublinha a oposição.
Várias organizações internacionais e doadores do país apelaram às duas partes para o diálogo, mas embatem contra pressupostos da oposição e a intransigência do partido no poder que a considera “juridicamente inaceitável”. O diálogo empreendido pelo regime no poder não convence a oposição que pede uma mediação internacional para resolver esta crise que afectou seriamente a economia do país, sobretudo o sector do comércio, do turismo e da hotelaria. Mas a falta de confiança entre os opositores políticos que se conhecem bem, atrasa a organização do diálogo.
Desde Agosto, a oposição reclama na rua por reformas supostamente aplicadas em 2006 durante o acordo político global (APG) contra a anuência do regime no poder que opta por um referendo relativamente a estas mudanças. Cerca de 20 mortos foram registados ao longo deste braço-de- ferro, além de feridos e de exilados, sobretudo no norte do país, refere-se.