Numa sessão do Conselho de Segurança solicitada pela Rússia, a secretária-geral adjunta da ONU para Assuntos Políticos referiu que o organismo “não está em condições de verificar os relatos ou circunstâncias” da queda do avião em Belgorod.
A Secretária-geral adjunta das Nações Unidas para Assuntos Políticos, Rosemary DiCarlo, afirmou que o organismo “não está em condições de verificar os relatos ou circunstâncias” da queda do avião militar russo em Belgorod, perto da fronteira com a Ucrânia.
Numa sessão do Conselho de Segurança solicitada pela Rússia para esclarecer este incidente, Rosemary DiCarlo pediu à Rússia e à Ucrânia “que evitem acções, retórica e acusações que possam inflamar ainda mais a situação”.
No rescaldo da queda do avião na quarta-feira, Kiev e Moscovo têm trocado acusações, com ambos os governos a anunciar que estão a realizar investigações independentes.
Segundo Moscovo, o avião de transporte militar russo foi abatido pela Ucrânia com 65 prisioneiros de guerra ucranianos a bordo, além de seis tripulantes e três guardas russos, que alegadamente viajavam para a Ucrânia para realizar uma troca de prisioneiros.
A Ucrânia, apesar de reconhecer que estava a ser preparada uma troca de prisioneiros, afirma que o avião transportava mísseis e não prisioneiros de guerra.
Nenhum dos países apresentou para já provas que corroborem cada uma das versões. A Rússia também não apresentou qualquer prova da presença ou da identidade dos passageiros deste avião de transporte, nem demonstrou que a Ucrânia sabia quem estava a bordo do aparelho.