Nikolai Patrushev abordou a reacção dos países ocidentais às eleições na Rússia, algo que diz demonstrar a política do Ocidente de apoio ao fascismo e neocolonialismo.
As declarações ocidentais sobre a suposta falta de democracia na Rússia são explicadas pelo fracasso das suas acções para desestabilizar a situação no país, disse o secretário do Conselho de Segurança da Rússia.
Falando ao jornal russo Argumenty i Fakty, Nikolai Patrushev disse “não estar surpreendido” com o facto de os Estados Unidos, nesta semana, terem acusado mais uma vez a Rússia de falta de democracia.
“Tanto Washington quanto Londres estão irritados com o facto de as suas acções para minar a situação política interna da Rússia terem fracassado”, explicou ele. Quanto à União Europeia, ela “há muito tempo não tem opinião própria”.
“Os Estados europeus estão em silêncio até mesmo sobre o flagrante ataque terrorista aos [gasodutos] Nord Stream e pararam de investigar o que aconteceu. A soberania e a democracia genuína nos países da UE passaram à história”, disse Patrushev.
“É importante perceber que os anglo-saxões nunca aceitarão o verdadeiro poder do povo e a independência dos Estados.
Isso também explica a sua indignação com as aspirações dos cidadãos russos por liberdade e justiça”, sublinhou o secretário do Conselho de Segurança da Rússia.
Assim, os países ocidentais reprimem nos seus próprios países opiniões dissidentes, limitam a participação das pessoas na vida política e buscam suprimir a identidade nacional e religiosa, observou Patrushev.
O Ocidente há muito tempo que apoia o fascismo nas suas várias manifestações e agora incentiva o neonazismo, usa o terrorismo para os seus próprios fins, patrocina regimes anticonstitucionais e busca políticas neocoloniais, acrescentou.
“Ao mesmo tempo, o Ocidente ensina ‘democracia’ a outros países, o que soa absolutamente ridículo”, resumiu o alto responsável russo.