A União Europeia (UE) recebeu em 2023 mais de um milhão de novos pedidos de asilo, uma subida de 20% face ao ano anterior, aproximando-se dos picos de 2015 e 2016, divulgou ontem o Eurostat.
De acordo com o serviço estatístico europeu, a UE tem registado desde 2021 um aumento de pedidos de asilo, tendo atingido os 1,049 milhões de requerentes de países terceiros, aproximando-se dos picos de 2015 e 2016 (1,2 milhões e 1,1 milhões, respectivamente), provocado pela guerra na Síria.
A Síria mantém-se, desde 2013, como o principal país de origem, tendo dez anos depois representado 183 mil novos pedidos de protecção internacional (17% do total da UE).
O Afeganistão (100.900, 10% do total) é o segundo maior ponto de origem, seguido pela Turquia (90 mil, 09%), Venezuela e Colômbia (67.100 e 62 mil, respectivamente, 06% do total).
A Alemanha (329 mil, 31%) mantém-se como o país mais escolhido pelos refugiados, seguindo-se a Espanha (160.500, 15%), a França (145.100, 14%) e a Itália (130.600, 12%).
Este quatro Estados-membros representam quase três ou quatro (73%) de todos os novos pedidos de asilo.