O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesse Domingo (26) que está disposto a estender a duração da trégua no seu embate com o Hamas sob a condição de que dez reféns israelitas sejam libertados por dia.
O movimento palestino Hamas já havia, mais cedo neste Domingo (26), dito que estaria disposto a negociar condições para uma extensão do cessar-fogo humanitário como um esforço para libertar mais prisioneiros palestinos das prisões israelitas.
A trégua, alcançada com a mediação do Qatar e do Egipto, tem uma duração prevista de quatro dias.
Nela foi estabelecida uma troca de 50 reféns do Hamas, na sua maioria mulheres e crianças, por 150 prisioneiros palestinianos. Ao todo acreditase que o Hamas tenha capturado 240 reféns israelitas.
Este Domingo, terceiro dia da pausa, foi marcado pela libertação de 39 adolescentes que estavam em prisões israelitas e pela libertação da israelo-estadunidense Abigail Idan, de 4 anos de idade.
Israel liberta 39 adolescentes Neste terceiro dia, Israel libertou um terceiro grupo de prisioneiros palestinos de 39 pessoas, que chegaram de autocarro a Ramallah, informou, nesse Domingo (26), o canal de televisão qatari Al Jazeera.
De acordo com a mídia, os autocarros de libertos são compostos de 39 adolescentes palestinianos que estavam presos na prisão israelita de Ofer, localizada em Beitnunia, e do centro de detenção Al Moscobiyeh, localizado em Jerusalém.
Para receber adolescentes, milhares de residentes da Cisjordânia organizaram uma celebração no centro de Ramallah.
Netanyahu vê grande queda da sua popularidade Desde 7 de Outubro, quando os ataques do Hamas iniciaram, o primeiro-ministro israelita vê a sua popularidade baixar cada vez mais.
O político visto como culpado pela falta de preparo das Forças de Defesa de Israel em prever e impedir o ataque do Hamas, além de muitos verem o seu atraso em recuperar os reféns como uma desvalorização das vidas israelitas em jogo.
Nos últimos dias, fortes protestos tem ecoado por Israel contra o seu governo, com muitos a pedir pela sua renúncia ao fim do conflito com Gaza.