Os membros do governo venezuelano e da coligação de oposição fracassaram porque não chegaram a acordo, Sábado, após uma nova ronda de negociações na República Dominicana, de várias tentativas de resolver a crise política no país, porém há planos para uma nova reunião nas duas próximas semanas, para uma nova tentativa.
Vários esforços de mediação fracassaram nos últimos anos. Adversários acusam o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de explorar o diálogo para ganhar tempo. Já ele afirma que a oposição prefere a violência. São poucos os venezuelanos que esperam que mais negociações venham quebrar o impasse, com os adversários de Maduro desmoralizados ao vê-lo a consolidar o poder antes de uma provável campanha de reeleição em 2018.
A coligação Unidade Democrática, que fracassou em tirar Maduro do poder em meses de protestos nas ruas desde o início deste ano, pressiona, em primeiro lugar, por garantias de umas eleições livres e justas, no próximo ano. O grupo também quer um corredor de ajuda humanitária para acudir uma das maiores crises económicas da história moderna, assim como a libertação de centenas de activistas presos e o respeito ao Congresso liderado pela oposição.
“O processo é difícil, pesado e cheio de debate”, considerou Julio Borges, presidente do Congresso, que espera que os dois lados se aproximem no encontro de 15 de Dezembro.