O novo secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, que substituirá Jens Stoltenberg, em Outubro, é um “clone” do seu antecessor, foi escolhido sob pressão de Washington e nada de bom se deve esperar dele para a Europa, relatou à Sputnik o especialista militar francês em política externa e defesa, o general aposentado Dominique Delawarde.
De 9 a 11 de Junho decorre a sucessiva cimeira da OTAN, em Washington. Essa reunião será a última para Stoltenberg – em 1º de Outubro, ele será substituído pelo ex-primeiro-ministro holandês Rutte, que já foi aprovado pelos representantes da OTAN numa reunião na sede em Bruxelas. “A nomeação de Mark Rutte, tal como os seus antecessores, foi imposta por Washington.
Ele foi escolhido porque era considerado ompatível com a ideologia neoconservadora que agora domina tanto nos EUA quanto na UE. É um clone do seu antecessor. Portanto, essa nomeação não fará nenhum bem à Europa”, disse o general francês. Ele também disse ter certeza de que sob Rutte a política da aliança em relação à Rússia e à China não mudará. A “Sua liderança continuará a ser beligerante e russofóbica […].
A retórica contra a Rússia e a China não mudará, mas a sua intensidade diminuirá”, disse o interlocutor da agência. Anteriormente, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que a mudança do secretário-geral da OTAN dificilmente ajudará a mudar a linha do bloco militar sob a liderança directa dos EUA que têm como objectivo a supressão estratégica da Rússia