A incursão do Hamas no sul de Israel, em Outubro de 2023, desencadeou alguns dos combates mais brutais entre o grupo militante e as Forças de Defesa Israelitas (IDF). Esse ataque causou a morte de 1200 pessoas e levou 250 outras como reféns para Gaza, onde ainda permanecem cerca de 100.
Quinze meses de guerra em Gaza dizimaram a Faixa de Gaza e deixaram mais de 46.000 palestinianos mortos, embora as autoridades sanitárias não façam distinção entre combatentes e civis.
Muitos manifestantes europeus esperam que o cessar-fogo, que Israel afirma ser temporário, conduza a uma paz duradoura. Portugal Vários milhares de pessoas marcharam por Lisboa para protestar contra todas as guerras e apelar à paz.
O protesto foi organizado por vários sindicatos e grupos da sociedade civil. França As famílias dos reféns detidos em Gaza reuniram-se em Paris com funcionários franceses e grupos judeus, antes da esperada libertação dos prisioneiros.
O cessar-fogo entre Israel e o Hamas devia ter entrado em vigor às 07h30 CET (hora de Paris) e os 33 reféns deverão ser libertados nas próximas seis semanas em troca de centenas de palestinianos presos por Israel. Alguns familiares dos reféns mostraram-se preocupados com o estado dos seus entes queridos.
Espanha Manifestantes e ativistas marcharam por Madrid em apoio aos palestinianos poucas horas antes da entrada em vigor do cessar-fogo. “Há muito tempo que lutamos por isto, não é a primeira vez que vimos manifestar-nos.
É um sentimento um pouco agridoce, porque demorou muito tempo a chegar a um acordo, eles levaram com eles mais de 47.000 vidas e a dor que se sente com isso não se cura”, disse a manifestante Jazmine Alastair.
Reino Unido Em Londres, milhares de manifestantes pró-Palestina realizaram um comício estático em Whitehall, depois de a polícia ter restringido os seus planos de uma marcha junto à BBC e perto de uma sinagoga.
Os manifestantes exibiam cartazes onde se lia “Starmer tem sangue nas mãos”, uma referência ao apoio do Reino Unido à operação militar israelita em Gaza.