Segundo noticiou o site Observador, a Organização das Nações Unidas relatou cenários de muitos cadáveres nas ruas e populações a andar à deriva.
De acordo com uma contagem feita pela France-Press, agência de notícias francesa, os corpos foram todos levados para os hospitais de Goma.
Segundo anunciou o governo congolês, o conflito desencadeado pelo grupo armado antigovernamental M23 e das tropas ruandesas, já causaram a deslocação massiva de mais de 500.000 pessoas, desde o início do mês em curso.
Perante à actual situação desenfreada na RDC, o Conselho de Segurança da ONU condenou, veemente, o acto, considerando ser uma acção de “desrespeito descarado” pela soberania e integridade do território congolês, e exigiu a retirada imediata de “forças externas” daquele país.
Em uma declaração divulgada no domingo, à noite, os peritos da ONU relataram a presença de forças ruandesas na RDC e o apoio do Ruanda ao grupo armado rebelde M23, que está a combater o exército congolês.
Face à situação, a diplomacia congolesa pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para impor sanções políticas e económicas contra o Ruanda.
Por sua vez, o chefe de Estado ruandês, Paul Kagame, em uma publicação na rede social X, disse que, durante a conversa por telefone que manteve com o Secretário de Estado Norte-americano, Marco Rubio, sublinhou a importância “de abordar de uma vez por todas as causas profundas do conflito”, na vizinha RDC.
Kagame, na mesma publicação, disse que “estava ansioso por trabalhar com a administração do novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, de modo a criar a prosperidade e a segurança que o povo da região merece”.