O líder do principal partido da oposição na turquia apelou, ontem, para a realização de eleições antecipadas, “o mais tardar em Novembro”
O apelo surge após dez dias de contestação no país, desencadeada pela detenção do presidente da Câmara de Istambul. “Em Novembro, o mais tardar, vem enfrentar o nosso candidato”, declarou Özgür Özel, o presidente do CHP (Partido Repúblicano do Povo, social democrata), dirigindo-se ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante o congresso extraordinário do partido, em Ancara.
“Convidamos-te a enfrentar uma vez mais a vontade do povo, porque disso resultará a maior moção de censura da história”, prosseguiu. “Desafiamos-te. Queremos o nosso candidato ao nosso lado e a nossa urna à nossa frente”.
“Se tiveres coragem, virás”, acrescentou Özgür Özel, no mesmo registo. Denunciando um “golpe de Estado”, o CHP levou dezenas de milhares de pessoas às ruas de Istambul e de muitas outras cidades do país nos dias que se seguiram à detenção, a 19 de Março, do presidente da Câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu, investido de- pois como candidato do partido às próximas eleições presidenciais.
O CHP ficou em primeiro lugar nas eleições municipais, em Março de 2024, com 37,8% dos votos em todo o país, conquistando, além de metrópoles como Istambul e Ancara, bastiões do AKP, partido do Presidente Recep Tayyip Erdogan.
Negando que “as tarifas façam parte de uma estratégia para fazer cair os mercados financeiros e pressionar a Reserva Federal dos EUA a reduzir as taxas de juro”, o director da Conselho Económico Nacional dos EUA garantiu numa en- trevista ao programa “This Week” que não haverá “coação política” sobre o banco central.
“Recebi um relatório ontem à noite que indicava que mais de 50 países entraram em contacto com o Presidente [dos EUA] para começar conversações comerciais. Mas estão a fazê-lo porque compreendem que suportam uma grande parte dos direitos aduaneiros”, afirmou o director da Conselho Económico Nacional dos EUA.
“Por isso, não creio que haja um grande efeito sobre o consumidor nos EUA, porque a razão pela qual temos um défice comercial persistente e de longo prazo é que estes países têm uma oferta muito pouco flexível”, continuou Hassett antes de os acusar de terem “feito dumping de bens no país para criar emprego, por exemplo, na China”.
Por seu turno, numa outra entrevista a uma outra televisão, a NBC News, no programa “Meet the Press”, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, desvalorizou a queda no mercado bolsista e assegurou não haver “nenhuma razão” para uma recessão devido à política tarifária de Trump, referindo o aumento de empregos nos EUA acima das expectativas, segundo dados de Sexta-feira.