Líderes de vários continentes prestaram hoje homenagem ao Papa Francisco após o anúncio pelo Vaticano da morte do líder da Igreja Católica, aos 88 anos
Na Ásia, o Presidente do Sri Lanka, Anura Kumara Dissanayake, lamentou a morte de Francisco, destacando o “seu compromisso inabalável com a paz, a compaixão e a humanidade”, tendo ainda deixado uma “marca indelével no mundo”, numa mensagem na rede social X.
O Governo de Taiwan lamentou a morte do Papa, descrito como uma figura humilde e defensora da “paz mundial”, reafirmando a sua intenção de aprofundar a amizade com o Vaticano, que é um dos 12 Estados — o único europeu — que mantém relações diplomáticas com a ilha autogovernada desde 1949 sob o nome de República da China e considerada por Pequim como uma “província rebelde”.
“Viajou até Lampedusa para visitar refugiados e recordou as inúmeras mortes no Mediterrâneo. Defendeu a preservação da criação (natureza). Garantiu que as pessoas sem-abrigo pudessem tomar banho perto da Praça de São Pedro.
Criticou palavras e gestos desumanos”, declarou, por seu lado, o Presidente austríaco, Alexander Van der Bellen. Também na Europa, o vice-primeiro-ministro belga e ministro dos Negócios Estrangeiros, Maxime Prévot, escreveu no X que “para as comunidades cristãs e para além delas, (Francisco) foi capaz de encarnar uma ampla esperança de modernidade e inspirar os percursos de vida”.
O Papa Francisco, que faleceu na sua residência de Santa Marta, visitou no ano passado a Bélgica e o Luxemburgo, numa das suas últimas viagen.
O primeiro-ministro luxemburguês, Luc Frieden, descreveu o líder religioso como “uma autoridade moral mundial reconhecida”. Num país maioritariamente católico, o Presidente da Irlanda, Michael D. Higgins, destacou a “humildade única” do pontificado de Francisco, que, segundo afirmou, “plantou sementes de paz e caminhou ao lado dos pobres”.
Em Budapeste, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, despediu-se do Papa Francisco com uma mensagem no X: “obrigado por tudo” e “até sempre”.
O Governo checo expressou as suas condolências, com o chefe do Executivo, Petr Fiala, a destacar o “homem de fé profunda que procurou transformar a Igreja para que esta pudesse cumprir melhor a sua missão na sociedade contemporânea”.
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