Líderes de países africanos como a África do Sul ou a Etiópia condenaram, ontem, a tentativa de assassínio do candidato presidencial norteamericano Donald Trump durante um comício de campanha em Butler, na Pensilvânia, no Sábado à noite, segundo a Lusa.
Segundo Ramaphosa, a tentativa de assassínio do ex-presidente Donald Trump é um lembrete gritante dos perigos do extremismo político e da intolerância. “A violência política é a antítese da democracia.
Desejo ao ex-presidente Trump uma recuperação rápida”, afirmou o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. “Denunciamos inequivocamente esta violência política e esperamos sinceramente que os cidadãos e líderes dos Estados Unidos tenham a força e sagacidade para rejeitar a violência e procurar soluções pacíficas, acrescentou numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
Na mesma rede social, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, manifestou-se “profundamente chocado com o ataque” contra Trump. “Desejo-lhe uma rápida e total recuperação. E desejamos ao povo norte-americano uma campanha eleitoral pacífica e democrática”, sublinhou o governante.
Também no X, o presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, afirmou que se junta a “outros líderes mundiais na condenação ao impactante acto de violência” deSábado. “A paz e a democracia devem sempre triunfar sobre o ódio e o derramamento de sangue”, defendeu.
O presidente das Comores, Azali Assoumani, disse estar “profundamente consternado com a tentativa de assassínio” de Donald Trump e condenou o “acto atroz que pretende pôr em perigo a democracia”, desejando igualmente a rápida recuperação do candidato republicano O ex-Presidente dos EUA foi atingido a tiro numa orelha durante um comício de campanha na cidade de Butler (Pensilvânia, EUA), no Sábado à noite.
Duas pessoas morreram, incluindo o alegado atirador, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas. O FBI identificou o atirador como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos.