O ex-primeiro-ministro de Israel e líder do partido Yesh Atid, Yair Lapid, ofereceu essa Segunda-feira total apoio a “qualquer decisão” para libertar os reféns feitos pelo Hamas e apelou para a execução dos principais dirigentes do movimento islamita palestiniano
“Daremos todo o nosso apoio a qualquer decisão e iniciativa, a qualquer preço, que leve ao retorno dos reféns”, disse Lapid no início de uma reunião do Yesh Atid no Knesset (parlamento israelita), informou o jornal The Times of Israel.
Lapid reconheceu que para conseguir a libertação dos reféns devem ser tomadas “medidas muito dolorosas”, mas em parte necessárias, para reconstruir o “contrato social” entre o Estado e os cidadãos, “quebrado até que sejam repatriados todos os reféns, israelitas e não israelitas”.
O líder do maior partido da oposição sublinhou a importância de acabar com a cúpula do Hamas, “seja em Gaza ou noutros países”, atendendo a que o principal dirigente do movimento palestiniano, Ismail Haniye, se encontra fora da Faixa de Gaza, no Qatar.
O Hamas lançou em 07 de Outubro um ataque surpresa contra o Sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, atacando civis em território israelita e matando cerca de 1.400 pessoas.
Outras 5.400 ficaram feridas e o Hamas fez 239 reféns. Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infra-estruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e electricidade.