Li Keqiang foi endossado como primeiro-ministro chinês na manhã de Domingo na actual primeira sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN), o mais alto órgão legislativo do país.
Quase 3.000 representantes da APN votaram para aprovar a nomeação de Li feita pelo recém-eleito presidente Xi Jinping. Li foi oficialmente nomeado primeiro-ministro depois que o presidente Xi assinou um decreto presidencial. Mais tarde, Li prestou um juramento de lealdade à lei fundamental do país. “Prometo a minha lealdade à Constituição da República Popular da China (RPC) para proteger a autoridade da Constituição, cumprir os meus deveres legais, ser leal ao país e ao povo, ser comprometido e honesto nos meus deveres, aceitar a supervisão do povo e trabalhar para um grande país socialista moderno que seja próspero, forte, democrático, culturalmente avançado, harmonioso e belo”, afirmou ele.
Este é o segundo mandato dele no cargo. Em 2013, tornouse o sétimo primeiro-ministro desde que a República Popular da China (PRC) foi fundada, em 1949. Li, nascido em 1955, ingressou no Partido Comunista da China (CPC) em 1976 e formou-se na Universidade de Pequim em Direito e Economia. Depois de ter trabalhado como líder provincial em Henan e Liaoning, foi eleito para o Comité Permanente do Bureau Político do Comité Central do PCC, em 2007, e nomeado vice-primeiro- ministro em 2008. Ele foi reeleito para o Comité Permanente do Bureau Político do Comité Central do PCC em 2012 e 2017.
Num relatório de trabalho do governo divulgado em 5 de Março, Li pediu que as pessoas se aproximem ainda mais do Comité Central do PCC com o camarada Xi Jinping no núcleo, sejam empreendedoras e trabalhem arduamente. Na reunião plenária de Domingo, os representantes também votaram para decidir sobre os vice-presidentes e membros da Comissão Militar Central da RPC e eleger o director da comissão nacional de supervisão, presidente do Supremo Tribunal Popular, procurador-geral da Suprema Procuradoria Popular e membros do Comité Permanente da 13ª APN.