A Justiça da Ucrânia condenou, até ao momento, 25 soldados russos por crimes de guerra cometidos no país, disse o Procurador Geral, Andriy Kostin, frisando que 92 militares da Rússia estão acusados e outros 260 estão a ser investigados “O ataque contra a população civil é uma estratégia deliberada da Federação Russa que inclui o assassinato, a tortura e a violência sexual”, disse Kostin através da rede de mensagens digital Telegram e citado pelo portal de notícias Ukrinform.
Kostin acrescenta que as acusações registadas por Kiev desde o início da última invasão russa, a 24 de Fevereiro de 2022, como das anteriores: desde a anexação da Crimeia, em 2014 e nas sucessivas ofensivas no Donbass, devem servir de base para julgamentos no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ou no Tribunal Internacional de Justiça (Nações Unidas).
O Procurador Geral ucraniano recorda também os contactos com os “aliados ocidentais da Ucrânia” no sentido da criação de um tribunal especial para julgar crimes de guerra cometidos contra o país.
As acusações relacionam-se com a agressão militar russa, o genocídio e crimes de guerra.
De acordo com o portal Ukriform, actualmente 39 países e instituições internacionais investigam no terreno, ou junto de refugiados no estrangeiro, testemunhos sobre eventuais crimes cometidos desde o ano passado pelas forças da Rússia.