Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos três países alertam, directamente, para um “perigoso” agravamento da situação militar na região. “Parar esta escalada começa por parar a agressão israelita em Gaza”, refere-se na declaração conjunta dos três países emitida em Nova Iorque à margem dos trabalhos da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Os três governantes discutiram também a possibilidade da organização de uma cimeira tripartida entre os dirigentes do Egipto, Iraque e Jordânia, a realizar no Cairo, tendo apelado à comunidade internacional e ao Conselho de Segurança da ONU para assumirem responsabilidades no sentido de porem termo à guerra.
As autoridades libanesas actualizaram para 564 o número de mortos em dois dias de ataques aéreos israelitas contra o Hezbollah. Entretanto, as autoridades palestinianas em Gaza afirmaram que os novos ataques israelitas mataram pelo menos vinte pessoas.
Os militares israelitas afirmam que vão fazer “tudo o que for necessário” para afastar o Hezbollah (Partido de Deus) da fronteira do Líbano com Israel. Israel e o Hezbollah têm estado a trocar tiros desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 2023.
Na Segunda-feira, Israel lançou centenas de ataques aéreos no Sul e no Leste do Líbano, matando cerca de 600 pessoas e ferindo mais de 1.600. Milhares de pessoas fugiram do Sul do Líbano, bloqueando a principal auto-estrada para Beirute, no maior êxodo desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.